Quando uma pessoa se encontra extremamente em estado crítico, nem sabe para onde se virar. Mesmo tentando todos os lados possíveis, parece sempre que nenhum dá a solução e a tranquilidade que tanto precisamos. É nesses momentos, com aquela imponente fragilidade, que nós caímos com aquela facilidade tremenda. É nesses momentos em que as pessoas se "encostam" a algo/alguém. É quando caiem mais facilmente! É quando estão iludidas. - mas que raio de palavra fui arranjar para (me) descrever.
Quando nos prometem o IMPOSSÍVEL e nos fazem acreditar que é o mais vulgar dos possíveis. - é a tal palavra, a ilusão.
São aquelas pessoas que aparecem do nada e puff, mudam tudo. Quando estamos sozinhos e só o queremos mesmo, aparece alguém que nos faz desejar uma única presença, alguém que nos faz querer mudar a rotina, alguém que nos faz acreditar que nos quer tirar daquele fundo, que nos quer elevar ao mais alto ponto de felicidade e, o que basicamente nunca fazem, prometem que nunca haverá uma lágrima, um adeus, um fim. A rotina passa de monótona a imprevisível, a "cheia". Passa a ser aquele tipo de dias em que nem há medo do amanhã, em que a segurança está no auge acompanhada pela felicidade. Ambas caminham lado a lado, sem nunca se deixarem. É quando os sorrisos se tornam os nossos melhores amigos e quando as lágrimas não são mais que velhas e longínquas amigas, das quais nem queremos falar. - são pensamentos "clássicos".
Basicamente, com tudo o que já aconteceu e que vejo acontecer, já adoptei um novo lema: se estou triste, há-de passar, mas se estou feliz, sei que mais tarde ou mais cedo a felicidade vai acabar.
Não é ser negativa (apesar que a minha confiança e o meu pensamento positivo já tiraram férias há muito), é apenas ser realista. Não há felicidade que dure para sempre. Há aquela que vai permanecendo, mas NUNCA é com o mesmo entusiasmo. Mas já a infelicidade, tem muito que se lhe diga ... Se é uma grande dor, até se pode ultrapassar o momento mais crítico da situação, mas a mágoa e a ferida, essas ditas, ficam cá sempre.
Mas bem, retomando ao assunto ...
Há sempre estas pessoas que fazem com que se acredite nelas e nos fazem elevar aquele ponto que achamos sempre inatingível. E por incrível que parece, as pessoas acham-se ditosos e, até o são. Até ao momento. Ao momento em que se esquece promessas, se esquece momentos, se esquece sentimentos. É quando chega o final. Aquele final. O adeus. Quem tanto prometeu, quem tanto acreditou, quem tanto sorriu, passa a nem saber a quantas anda. Ás vezes, é tudo por razões e maldade exteriores. Mas não irei tirar a "culpa" nem a quem acredita, nem a quem promete. Então, se quem promete é que premeditou o adeus, aí sim, esse alguém nunca deixará de ser o culpado, o transgressor, o errado. Assim como quem acreditou nunca deixará de ser o fantasiado, o vulnerável, o ingénuo ou até mesmo o incauto. Cada um com a sua culpa. Um porque mente o outro porque se acredita em quem mente.
Mas, retomando de novo ao aspecto primacial... Nos momentos do auge da felicidade é quando vem o adeus e, quando isto acontece, alguém sofre, alguém chora, alguém morre de desprazimento e esse alguém, aguenta, padece.
Cada um sofre há sua maneira, mais intensa ou não. Temos é de dar valor aos momentos dos quais podemos desfrutar e viver um segundo com a intensidade de uma hora e viver uma hora como se fosse o ultimo segundo. Temos de saber dar valor ás coisas boas e aprecia-las da melhor maneira e superar as más, pois as más coisas, os maus acontecimentos são muito importantes. 1º porque nos fazem aprender e nos tornam acomodados para uma vida de diferenças e de "lutas" e 2º porque nos dão o prazer de conhecer o bom momento. Sem coisas más, não pode existir coisas boas. A palavra chave é aproveitar e tirar o melhor proveito das situações.
Era esta a lição. A felicidade não dura sempre, temos é de fazer com que dure intensamente e, da infelicidade retirar as morais.
E muito importante:
nunca se deve dar o braço a torcer perante as dificuldades. Devemos vencê-las sem nunca esquecer as regras base de sobrevivência em conjunto.
faz da vida uma luta, mas nunca uma guerra.
(momentâneo)
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