08 outubro 2010

memóriapagada

Tinhas tudo. Bem, tudo o que te posso dar, mas talvez não tudo o que desejavas. Mas eu esforçava-me. Eu tentava sempre ser (d)o melhor para ti.  Pelo que obtive de ti eu não era o suficiente, ou então és tu que és demasiado exigente? Não fiz o suficiente para te satisfazer ou tu não tens limites para te satisfazerem? Ou então será que nunca estás satisfeita? São estas as inquietas perguntas que de dia não me deixam sorrir e que de noite não me deixam dormir.
Sinto-me tão longe do mundo … de ti … de tudo! Sinto-me a cair num buraco que não tem fim, cada vez estou mais no fundo. Nem há luz, nem há ar, não há nada. Há apenas uma simples vontade existente na minha cabeça, não muito lúcida mas que contradiz com o sentimento crescente e com a vontade do meu coração. Quero apagar sorrisos, palavras, abraços, gestos… quero apagar as tuas memórias. Sim, já não passam de memórias, para nunca mais lembrar. Já lembrei e relembrei demasiado tempo. Não passam de memórias ESQUECIDAS. Esperei muito, mas tudo tem limites, a minha paciência já os transbordou à muito! Chama-me limitada, chama-me o que quiseres, mas cheguei ao limite da minha própria limitação.

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